Rita Barros
Rita Barros é Professora Coordenadora do Instituto Piaget, sendo responsável pelas unidades curriculares da área científica da Psicologia. É Licenciada e Mestre em Psicologia (especialização em Psicologia e Saúde) pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Porto. Possui Diploma de Estudos Avançados em Desenvolvimento Pessoal e Intervenção Social pelo Departamento de Psicologia Evolutiva e da Educação da Universidade de Valência. É Doutorada em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências da Educação da Universidade de Santiago de Compostela. É Membro Efectivo da Ordem dos Psicólogos, com larga experiência profissional como psicóloga, quer em contexto hospitalar e de clínica privada, quer ao nível da intervenção comunitária. É investigadora integrada da RECI (Research Unit In Education and Community Intervention) e membro colaborador do CIIE (Centro de Investigação e Intervenção Educativas da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto).
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Crescer para Ser: a proposta do projeto UP2B
A escolha de uma profissão para o futuro é uma questão com que se confrontam os alunos, sobretudo os que frequentam 3º Ciclo do Ensino Básico, no processo de seleção de uma área de educação e formação. A reboque desta escolha, emergem ainda as dúvidas acerca da utilidade de certas disciplinas que integram o currículo escolar. A instrumentalização e o imediatismo que subjazem a estas questões colidem com as competências transversais requeridas de forma cada vez mais evidente pelas entidades empregadoras. O projeto UP2B apresenta-se aqui como um exemplo de como a participação num projeto Erasmus+ pode motivar os alunos e apoiá-los a ultrapassar as incertezas inerentes à transição entre a escola e o mercado de trabalho, capacitando-os para o exercício pleno de uma cidadania ativa. A disponibilização de um conjunto de recursos educativos específicos, apelativos na conceção, no conteúdo e na utilização, de que são exemplos uma plataforma online, um compêndio de atividades pedagógicas e um pacote de atividades pedagógicas online, visa permitir a valorização e a compreensão do papel das diferentes disciplinas que integram currículo escolar no exercício profissional futuro. ler artigo
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Como tornar os jovens Cidadãos Digitais? Contributos do Projeto MINDtheGaps
Os atuais contextos sociais em que se desenvolvem os jovens diferem substancialmente daqueles que moldaram as gerações anteriores e para esse diferencial contribui muito significativamente a utilização das tecnologias digitais e das redes sociais online. A cultura juvenil, não dispensando a atividade online, enfrenta grandes desafios. A tecnologia e os media digitais proporcionam aos jovens novas experiências, o acesso a múltiplos contextos, aos quais acedem com um simples clique, e a exploração de identidades, uma questão tão central quando nos reportamos aos processos desenvolvimentais da adolescência. É neste âmbito que surge o conceito de Cidadania Digital, um foco de interesse para os jovens e menos jovens, quer pelas potencialidades que o acesso à internet proporciona, quer pelas limitações, riscos e perigos a ele associados. ler artigo
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O ERASMUS+ enquanto desafio para os Psicólogos Escolares - o exemplo do projeto BE PART
Alguns dos maiores desafios que atualmente se colocam à Psicologia Escolar traduzem-se (i) na promoção do desenvolvimento global e harmonioso dos alunos, capacitando-os para o exercício de uma cidadania plena, (ii) na promoção da igualdade de oportunidades e a educação inclusiva e (iii) na construção de respostas às necessidades dos grupos vulneráveis e menos qualificados. A consultoria, mas, sobretudo, a participação ativa na participação em projetos e programas que envolvem a comunidade escolar no sistema de relações interpessoais são estratégias privilegiadas que devem merecer a atenção dos psicólogos. ler artigo
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Promoção da literacia digital num estabelecimento prisional feminino: o projeto e-pris
A promoção do acesso a oportunidades de aprendizagem é um aspeto fundamental para a promoção do desenvolvimento económico e uma condição necessária para a coesão social. Contudo, os pressupostos humanistas que sustentam o paradigma da Aprendizagem ao Longo da Vida colidem muitas vezes com realidades sociais em que as desigualdades se evidenciam, particularmente no que diz respeito à possibilidade de participação em atividades de aprendizagem em contextos não formais - algo ainda mais notório quando observamos as mulheres que se encontram em situação de reclusão. ler artigo
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No encalço do bem-estar e da realização humana: do desencanto com o progresso e com a prosperidade à tentativa de redefinição do projecto de uma possível pós-modernidade
O presente da humanidade caracteriza-se por um processo de profunda e vertiginosa mudança com impacto na forma como o homem (pós) moderno concebe o mundo e olha para si mesmo. A questão do bem-estar, enquanto finalidade última da existência humana, torna-se cada vez mais pertinente, particularmente no domínio das ciências humanas, e ascendeu ao domínio dos ideais superiores. Embora a maioria das pessoas se diga feliz, de acordo com o World Database of Happiness , a verdade é que a depressão e a ansiedade são processos patológicos cada vez mais frequentes, de tal forma que a OMS ponta a depressão como a grande “epidemia” em 2025. ler artigo
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O que há de positivo na Psicologia Positiva? - A controvérsia de uma designação/adjectivação
Embora a designação de Psicologia Positiva esteja generalizada junto da comunidade científica, a adjectivação da Psicologia (positiva versus negativa) pode levantar algumas questões conceptuais que merecem alguma reflexão e que passo a equacionar. ler artigo
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Considerações no domínio da Psicologia Positiva
Um dos desafios que nos últimos anos a Psicologia tem abraçado prende-se com a compreensão dos aspectos não patológicos do funcionamento da personalidade ou, dito de outro modo, com a análise das potencialidades humanas e com as condições que sustentam o funcionamento óptimo de pessoas, grupos e instituições. Este novo foco de interesse consubstanciou-se num movimento designado por Psicologia Positiva, cuja emergência se situa na última década do século XX, nos EUA. ler artigo